...é também a passagens dos anos!
Não costumo atribuir a esta data uma importância especial. Sim, a bebida da praxe... e as passas de uva, com os desejos. Mas, perco-me logo na terceira ou quarta! Afinal, depois da saúde, amor, trabalho, dinheiro... acabo por me perder na minha própria confusão e sei lá eu que mais pedir!
De resto, também sei que comigo, as resoluções de ano novo, não resultam! e sobretudo, sei que a vida não segue esse calendário e as mudanças estão onde e quando menos se espera.
Recuo no tempo e penso, onde estava há um ano atrás.
Há poucos meses num emprego novo, a apalpar terreno e e tentar conciliar com paixões antigas. Já na altura entre a tristeza e a vontade de mudar e de fazer aquele lugar crescer.
Vejo-me em familia também, mas até nisso houve mudanças imprevistas. E, penso nos amigos. Nos de então e nos de hoje. Sim, permanecem alguns, outros são novos, mas neste deve e haver das relações, há sempre alguém que se perde pelo caminho, a quem se perde o rasto!
Penso outras vez nos amigos e lembro-me do L.
E tento perceber o que se passou. Do que era para o que é hoje?
A sua mensagem de Natal, terminava com um "até sempre" e esse "até sempre" está aqui a incomodar o meu coração.
Coração que o rejeitou é certo, mas daí ate um "até sempre" vai ainda alguma distância. Esta expressão, que hoje me incomoda, é também um fechar de porta, um até nunca mais?
Recuo no tempo outra vez e penso: o que estava a fazer exactamente há um ano atrás?
Não preciso de ir à agenda porque com grande probabilidade acerto: estava encantada da vida a trabalhar para a faculdade, porque o final do semestre se aproximava.
Até isso mudou. Mas, a mudança não veio, porque o calendário assim o quis. A mudança vem, às vezes tão devagar e discreta, que nem damos por ela, outras vezes bem apressada e de rajada...
É por isso que sei, que possivelmente tudo será igual no dia 1, no dia 2, no dia 3... mas, também sei que até isso, mudará.
2 comentários:
Gostei do teu texto.
Afinal não somos assim tão diferentes uns dos outros...
Gostava de te perguntar o seguinte, não fazes nunca a pergunta,
Onde quero estar daqui a um ano?
O que quero ter obtido daqui a um ano?
Pergunto isto porque dizes que a vida vai para onde menos se espera, e eu pergunto se não tens objectivos como podes esperar para onde vai a vida?
Ou ainda, constato, que se não sabes para onde vais, qualquer caminho serve, não é assim?
Olá Paulo,
Gostei da tua pergunta, porque acho que ela é essencial. Se não souber o quero andarei à deriva; andarei em circulos e não irei a lado algum.
certo, faço essa pergunta, mas... não tantas vezes qt deveria.
Duas coisas são certas: para 2010, espero/quero terminar o mestrado. em Julho tem de ser! e vou trabalhar para isso (apesar do serio reves que a mudança de trabalho significou);
E quero continuar com este emprego :) ou seja, lutar contra a tentação de mudar (a não ser...).
O que quis dizer,é que apesar de todo o planeamento, etc, há sp mas sp imprevistos! E essa é por vezes a parte mais divertida :)
Por isso, não,definitivamente nem todos os caminhos servem ;))
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